A CONSTITUCIONALIDADE DAS MEDIDAS COERCITIVAS ATÍPICAS NA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA

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Felipe Rebelo Alves

Resumo

O presente estudo aborda a importância e o propósito da utilização de medidas coercitivas atípicas no processo civil, especialmente na execução por quantia certa. O texto apresenta a evolução do sistema processual, que passou a admitir a adoção de cláusulas abertas ao magistrado, mesmo na execução por quantia certa, a fim de assegurar a efetividade da tutela jurisdicional.


O método utilizado é o estudo de caso da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) 5491, além da análise da doutrina e jurisprudência pertinente sobre o tema. O objetivo é examinar as medidas coercitivas atípicas diante dos direitos fundamentais dos devedores. Nesse sentido, a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) 5491, que questiona a constitucionalidade dessas medidas, é apresentada como um caso exemplar. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as medidas atípicas não são inconstitucionais em abstrato, devendo sua aplicação ser analisada caso a caso, levando em consideração a proporcionalidade da diligência determinada pelo magistrado. O trabalho conclui que as medidas executivas atípicas são instrumentos importantes para a efetividade da tutela jurisdicional, desde que aplicadas de forma adequada e respeitando os direitos fundamentais, permitindo que a jurisdição exerça seu papel de controle e correção na aplicação dessas medidas.

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Biografia do Autor

Felipe Rebelo Alves

Advogado especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Aluno especial de Teoria Geral do Processo na Faculdade de Direito da USP.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9667410107132054
E-mail: f.rebelo@hotmail.com